
É assim que são tratadas as relações inter-pessoais atualmente. Corpos à venda, corpos que pagam por corpos. As pessoas valem o que parecem ser: se são saradas, malhadas, valem mais atenção, mais amor, mais carinho e afeto... se você não tem o corpo de um Apolo, pode ter alguns centímetros a mais que valoriza o produto final. Afinal, centímetros a mais sempre contam e dão destaque. E esquece-se das “feições grotescas”. Diz-se que “basta colocar um saco na cabeça” que o corpo fica perfeito. Produtos tratados com maquiagem para ter melhor aparência e aceitação no mercado.
Lamentavelmente é essa a realidade que ronda os relacionamentos afetivos. As pessoas são escolhidas a dedo. Melhor, a olho. Se o corpo agrada aos olhos, não importa o caráter, a personalidade, as manias, os vícios. Procura-se um corpo para exibir pelas ruas, pelos mercados: tenho um companheiro (a) “da hora”, tenho um objeto bem talhado e apresentável. De fora ficam, os baixinhos, os ursos, os normais, os magros, os gordos, os “isso”, os “aquilo”. Quem quer ver “corpo feio”?, nesta época qual e o padrão? o que é realmente feio o bonito? quem decide?...
vossa diva de sempre...
LEONA.
1 comentário:
Os meus interesses mais interessantes foram com pessoas mais bonitas a nivel pessoal do que de apresentação, se bem que nunca achei nenhum deles feio, mas acabaram por ficar bem mais bonitos depois de perceber que ou tinham sentido de humor, ou eram muito inteligentes. Enfim, com homens bonitos á partida é tudo muito bonito mas depois é só desilusões. E eu adoro um homem k me surpreenda é pela positiva
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